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Os 10 direitos naturais das crianças

Atualizado: 13 de out. de 2023



A nova Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil em sua organização mais intensa e ampla traz os Direitos de Aprendizagem como plano de fundo de todo documento. Os Campos de Experiências são o arranjo curricular que com os eixos norteadores: interações e brincadeiras proporcionarão que estes direitos traduzidos em objetivos assegurem o seu cumprimento. Portanto, todos nós, gestores, educadores e famílias precisamos estar atentos e em parceria para que os direitos de aprendizagem estejam cotidianamente na vida das crianças, seja nas instituições de educação infantil, seja no convívio familiar e social.


Além destes Direitos, em 2012, Gianfranco Zavalloni, no seu livro “A pedagogia do caracol – Por uma escola lenta e não violenta” lançou também o Manifesto dos Direitos Naturais da Criança, em busca de um olhar mais atento e sensível a infância na contemporaneidade. Sugerimos neste artigo a leitura profunda deste manifesto:


1. O Direito ao Ócio

· A viver momentos não programados pelos adultos.


2. O Direito a Se Sujar

· A brincar com areia, terra, grama, folhas, água, pedras e galhos.


3. O Direito aos Odores

· A sentir o gosto dos aromas, reconhecer os perfumes oferecidos pela natureza.


4. O Direito ao Diálogo

· A ouvir e poder tomar a palavra, conversar e dialogar.


5. O Direito ao Uso das Mãos

· A bater pregos, a serrar e raspar madeira, lixar, colar, modelar o barro, amarrar cordas.


6. O Direito a um Bom Início

· A comer comidas saudáveis desde o nascimento, beber água limpa e respirar ar puro.


7. O Direito à Rua

· A brincar em praças livremente, a caminhar pelas ruas.


8. O Direito Ao Selvagem

· A construir um refúgio de brincadeiras na mata, a ter bosques para se esconder, árvores para subir.


9. O Direito ao Silêncio

· A ouvir o soprar do vento, o canto dos passarinhos, o borbulhar da água.


10. O Direito às Nuances

· A ver a alvorada e o pôr do sol, a admirar, à noite, a lua e as estrelas.


Que possamos compreender, seja através da leitura do texto da Base, ou de outras leituras contemporâneas que as infâncias da nossa contemporaneidade precisam ser vistas, ouvidas, vividas e sentidas, e que possamos nós, adultos que convivem, acordamos nossas crianças interiores e reinventarmos as possibilidades de uma outra convivência, de uma outra educação.


Reinventar


Referência:

ZAVALLONI, Gianfranco. A pedagogia do caracol – Por uma escola lenta e não violenta. Ed. Americana : Adonis, 2012)

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